Recanto dos Meus Versos!
Poesia, o oxigênio de minha alma!
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Meu Diário
12/09/2023 21h59
12 de Setembro de 2023

Boa noite! Mais um dia de sol e calor em pleno inverno. E setembro vai chegando ao seu meado, se aproxima a primavera, mas já vivenciamos temperatuas típicas de dezembro. Para se falar a verdade, no ano corrente não tivemos frio, pelo menos aqui em nossa região. Muito sol, rariado com alguns poucos dias de chuva. E as geadas...? E aqueles frios de junho, julho...? Nada!

Quem também não deixa abaixar a temperatura é a turma das fake news e da politicagem do WhatApp. Enquanto o povo gaucho sofre os horrores de uma calamidade que acometeu várias cidades com muitas chuvas e enchentes, com mortes de entes queridos e perdas tatais de seus pertences, pessoas sem escrúpulos usam suas redes sociais para disseminar, com o único objetivo de tornar o caos ainda maior. É de dar nojo quando vemos um jornalista famoso a emprestar seu nome e seu prestígio para propagar inverdades pela internet, e sendo seguidos por pessoas que receberam votos para serem representantes do povo brasileiro. O povo precisa acordar. Precisamos marcar os nomes desses representantes para não aprovarmos mais seus nomes nas urnas! O povo do Rio Grande do Sul precisa de apoio, de ajuda, de verdades, de empenho para sair da situação que se encontra no atual momento. 

Mas, apesar de tudo, o Brasil está caminhando; as instituições estão trabalhando e os fatos estão sendo elucidados. Estamos no rumo de um Brasil mais justo, e queremos vivenciar esse país que se anuncia, é certo que ainda estamos longe dele, mas já podemos sonhar!

E por falar em sonhar, hoje, dei-me o direito de brincar com as palavras e consegui rabiscar um poema: um Rondel. Tempos atrás, havia composto um Rondel, falando do nosso cachorro, o Duke. Quando deixaram em nosso portão um cahorrinho, que o batizamos de Polaco, fiquei com uma grande vontade de, também para ele, compor um Rondel. No entanto, a inspiração não vinha. Lá se vão um ano e dois meses. Hoje, porém, os versos chegaram:

NUMA MANHÃ DE INVERNO CHEGASTE...

 

Numa manhã de inverno chegaste;

Pequeno, carente e abandonado!

Sem saber nada de ti, ficaste...

Aceitamos-te; foi de bom grado!

 

Ali parado, nos cativaste;

Um cãozinho, no portão deixado!

Numa manhã de inverno chegaste;

Pequeno, carente e abandonado!

 

Por nome: Polaco, tu aceitaste,

E assim, passaste a ser chamado!

Aqui, bagunceiro te tornaste,

Dando-nos teu carinho guardado!

Numa manhã de inverno chegaste...

 

E fui além, consegui compor uma Aldravia, tipo de poema que, para mim, é de muito difícil a construção. Mas consegui chegar ao meu intento:

 

madrugada

morre

conforme

nasce

luz

matutina

 

É... E assim foi-se o dia.

 

Publicado por Isaías Ramalho da Silva
em 12/09/2023 às 21h59
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
 
10/09/2023 21h03
10 de Setembro de 2023

Boa noite! Volto ao diário depois de um bom tempo. Tempo em que me afastei também dos versos. Acho que a Musa me abandonou em algum canto obscuro da vida e se esqueceu de me revisitar. Mas, quem gosta de escrever saber que muitas vezes entramos numa hibernação quase sem fim, é um período de vazio em que não conseguimos produzir.

Aos poucos, estou voltando aos versos. Acredito que a Musa, agora, lembrou-se que havia me deixado em um canto qualquer e resolveu me resgatar. 

Recomeço novamente,

sem medo do que virá;

sempre olhando para frente,

guiado pelo sonhar!

De agora em diante, quero estar mais presente no Recanto, tanto postando os meus poemas como lendo e comentando os poemas de outros recantistas e tentando entender a magia como cada uma de nós olha para o mundo a sua volta e a partir dele encontra a essência para criar o seu texto, porque cada pessoa tem a sua maneira própria de se expressar e escolhe as palavras que se enquadram dentro daquilo que ela se propôs a apresentar ao público. Quero também postar aqui no Recanto outros textos; Outros textos não poéticos ou, pelo menos, não em forma de poema. Também aqui no diário, quero escrever com mais assiduidade. Bom, por enquanto, é isso! Luz e Paz!

 

 

Publicado por Isaías Ramalho da Silva
em 10/09/2023 às 21h03
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02/06/2021 07h16
02 de Junho de 2021

Estamos começando uma terça-feira chuvosa. O frio do final de semana se dissipou de repente; e com o aquecimento repentino veio a chuva. Acredito que choverá o dia todo.



Olhando a chuva cair, fico pensando nesse fenômeno extraordinário. E daqui da minha cadeira imagino o quanto precisamos da chuva.



Na semana passada, minha esposa comentou sobre o  aumento nas tarifas da energia elétrica; passaremos por um período com bandeira vermelha. Os reservatórios estão com seus níveis de água muito baixo.



Penso na agricultura e no quanto o homem do campo depende das águas pluviais. O alimento diário que chega à nossa mesa é algo que, embora não nos apercebemos, está ligado a essa dependência do agricultor.



Os rios, os açudes, o abastecimento de água das cidades...



Ah! como somos dependentes!



E a poesia...



Como é gostoso ficar olhando a chuva cair!  Como é romântico se aconchegar num cantinho e observá-la escorrendo pelo quintal! Como é delicioso ouvir o seu barulho no telhado da casa! Gosto do cheiro da chuva no barro. 



Quando criança, brincávamos na chuva. Era muito divertido correr na chuva; brincar nas poças que ficavam na rua de casa.



Chuvas fortes, às vezes, também trazem prejuízos para a nossa sociedade. Principalmente para aquelas cidades que não tiveram suas infraestruturas pautadas em  planejamentos sérios.



Gosto da chuva!


Publicado por Isaías Ramalho da Silva
em 02/06/2021 às 07h16
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01/06/2021 13h41
01 de Junho de 2021

Estamos iniciando o mês de junho; o ano é 2021. E aquilo que era para ser uma "gripezinha" vai se arrastando por um ano e meio. E nós, brasileiros, estamos para contar meio milhão de mortes. Já chegou a vacina, isto é certo. Aos poucos seremos imunizados, se não formos acometidos pelo vírus antes. Porque ninguém está escape desta má-sorte.

O mundo está vivendo uma experiência desastrosa. O momento atual serve para nos mostrar o quanto estamos despreparados, apesar dos avanços tecnológicos, para lidar com situações como uma pandemia viral. A julgar pela quantidade de pessoas que já foram contaminadas mundo afora, num curto espaço de tempo, e pelo número expressivo de vidas que se perderam, me pergunto se as outras pandemias que já acometeram a humanidade não legaram nenhuma experiência à ciência médica. Apesar de que, minha reflexão é vazia, dado que sou totalmente leigo no assunto. E aqui, louvo a rapidez como se deu a chegada das vacinas.

Os paises ricos caminham para a normalidade. Logo, logo toda esta onda vai se tornar história; as suas populações estarão vacinadas e a locomotiva do Capitalismo voltará ao seu trilho. As pessoas anseam por isso. O isolamento social deixa sequelas. As reuniões de família; os abraços e beijos; os encontros amigaveis; as viagens de férias; os trabalhos, regulares ou autônomos... Tudo isto, parado de repente, foi um tiro no coração da economia. É preciso, sim, que essa máquina volte a se movimentar e se aqueça.

Pergunto-me, porém, se os tais paises ricos, ajudarão na imunização das populações dos paises pobres. Talvez este também seja um questionamento raso. Mas, não é de hoje que o mundo sente fome ao mesmo tempo em que esbanja toneladas de alimentos. 

Aqui no Brasil, diante de um festival de Fake News, vemos os hopitais superlotados. Neste cenário, os atores do poder se preocupam com a disputa eleitoral, que ainda está longe.  Enquanto isso, vemos amigos e entes familiares perderem a luta para o vírus; não há quem não tenha perdido uma pessoa próxima. 

 

 

Publicado por Isaías Ramalho da Silva
em 01/06/2021 às 13h41
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