Estamos começando uma terça-feira chuvosa. O frio do final de semana se dissipou de repente; e com o aquecimento repentino veio a chuva. Acredito que choverá o dia todo.
Olhando a chuva cair, fico pensando nesse fenômeno extraordinário. E daqui da minha cadeira imagino o quanto precisamos da chuva.
Na semana passada, minha esposa comentou sobre o aumento nas tarifas da energia elétrica; passaremos por um período com bandeira vermelha. Os reservatórios estão com seus níveis de água muito baixo.
Penso na agricultura e no quanto o homem do campo depende das águas pluviais. O alimento diário que chega à nossa mesa é algo que, embora não nos apercebemos, está ligado a essa dependência do agricultor.
Os rios, os açudes, o abastecimento de água das cidades...
Ah! como somos dependentes!
E a poesia...
Como é gostoso ficar olhando a chuva cair! Como é romântico se aconchegar num cantinho e observá-la escorrendo pelo quintal! Como é delicioso ouvir o seu barulho no telhado da casa! Gosto do cheiro da chuva no barro.
Quando criança, brincávamos na chuva. Era muito divertido correr na chuva; brincar nas poças que ficavam na rua de casa.
Chuvas fortes, às vezes, também trazem prejuízos para a nossa sociedade. Principalmente para aquelas cidades que não tiveram suas infraestruturas pautadas em planejamentos sérios.
Gosto da chuva!