Boa noite! Mais um dia de sol e calor em pleno inverno. E setembro vai chegando ao seu meado, se aproxima a primavera, mas já vivenciamos temperatuas típicas de dezembro. Para se falar a verdade, no ano corrente não tivemos frio, pelo menos aqui em nossa região. Muito sol, rariado com alguns poucos dias de chuva. E as geadas...? E aqueles frios de junho, julho...? Nada!
Quem também não deixa abaixar a temperatura é a turma das fake news e da politicagem do WhatApp. Enquanto o povo gaucho sofre os horrores de uma calamidade que acometeu várias cidades com muitas chuvas e enchentes, com mortes de entes queridos e perdas tatais de seus pertences, pessoas sem escrúpulos usam suas redes sociais para disseminar, com o único objetivo de tornar o caos ainda maior. É de dar nojo quando vemos um jornalista famoso a emprestar seu nome e seu prestígio para propagar inverdades pela internet, e sendo seguidos por pessoas que receberam votos para serem representantes do povo brasileiro. O povo precisa acordar. Precisamos marcar os nomes desses representantes para não aprovarmos mais seus nomes nas urnas! O povo do Rio Grande do Sul precisa de apoio, de ajuda, de verdades, de empenho para sair da situação que se encontra no atual momento.
Mas, apesar de tudo, o Brasil está caminhando; as instituições estão trabalhando e os fatos estão sendo elucidados. Estamos no rumo de um Brasil mais justo, e queremos vivenciar esse país que se anuncia, é certo que ainda estamos longe dele, mas já podemos sonhar!
E por falar em sonhar, hoje, dei-me o direito de brincar com as palavras e consegui rabiscar um poema: um Rondel. Tempos atrás, havia composto um Rondel, falando do nosso cachorro, o Duke. Quando deixaram em nosso portão um cahorrinho, que o batizamos de Polaco, fiquei com uma grande vontade de, também para ele, compor um Rondel. No entanto, a inspiração não vinha. Lá se vão um ano e dois meses. Hoje, porém, os versos chegaram:
NUMA MANHÃ DE INVERNO CHEGASTE...
Numa manhã de inverno chegaste;
Pequeno, carente e abandonado!
Sem saber nada de ti, ficaste...
Aceitamos-te; foi de bom grado!
Ali parado, nos cativaste;
Um cãozinho, no portão deixado!
Numa manhã de inverno chegaste;
Pequeno, carente e abandonado!
Por nome: Polaco, tu aceitaste,
E assim, passaste a ser chamado!
Aqui, bagunceiro te tornaste,
Dando-nos teu carinho guardado!
Numa manhã de inverno chegaste...
E fui além, consegui compor uma Aldravia, tipo de poema que, para mim, é de muito difícil a construção. Mas consegui chegar ao meu intento:
madrugada
morre
conforme
nasce
luz
matutina
É... E assim foi-se o dia.